EXPRESSIONISMO
O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma
pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando
cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à
miséria humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o
sentimento. Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais.
Corrente artística concentrada especialmente na Alemanhaentre 1905 e 1930.
Principais características:
• pesquisa no domínio psicológico;
• cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
• dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
• pasta grossa, martelada, áspera;
• técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões;
• preferência pelo patético, trágico e sombrio
Principais características:
• pesquisa no domínio psicológico;
• cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
• dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
• pasta grossa, martelada, áspera;
• técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões;
• preferência pelo patético, trágico e sombrio
OBSERVAÇÃO:
Alguns historiadores determinam para esses pintores o
movimento ”Pós Impressionista”. Os pintores não queriam destruir os efeitos
impressionistas, mas queriam levá-los mais longe. Os três primeiros pintores
abaixo estão incluídos nessa designação.
Principais artistas:
Principais artistas:
Paul Gauguin
(1848-1903) - Depois de passar a infância no Peru, Gauguin
voltou com os pais para a França, mais precisamente para Orléans. Em 1887
entrou para a marinha e mais tarde trabalhou na bolsa de valores. Aos 35 anos
tomou a decisão mais importante de sua vida: dedicar-se totalmente à pintura.
Começou assim uma vida de viagens e boemia, que resultou numa produção
artística singular e determinante das vanguardas do século XX. Sua obra, longe
de poder ser enquadrada em algum movimento, foi tão singular como a de seus
amigos Van Gogh ou Cézanne. Apesar disso, é verdade que teve seguidores e que
pode ser considerado o fundador do grupo Navis, que, mais do que um conceito
artístico, representava uma forma de pensar a pintura como filosofia de vida.
Suas primeiras obras tentavam captar a simplicidade da vida no campo, algo que
ele consegue com a aplicação arbitrária das cores, em oposição a qualquer
naturalismo, como demonstra o seu famoso Cristo Amarelo. As cores se estendem
planas e puras sobre a superfície, quase decorativamente. No ano de 1891, o
pintor parte para o Taiti, em busca de novos temas, para se libertar dos
condicionamentos da Europa. Suas telas surgem carregadas da iconografia exótica
do lugar, e não faltam cenas que mostram um erotismo natural, fruto, segundo
conhecidos do pintor, de sua paixão pelas nativas. A cor adquire mais
preponderância representada pelos vermelhos intensos, amarelos, verdes e
violetas. Quando voltou a Paris, realizou uma exposição individual na galeria
de Durand-Ruel, voltou ao Taiti, mas fixou-se definitivamente na ilha
Dominique. Obra Destacada: Jovens Taitianas com Flores de Manga.
Paul Cézanne
(1839-1906) - sua principal tendência foi
converter os elementos naturais em figuras geométricas - como cilindros, cones
e esferas – que se acentuou cada vez mais, de tal forma que se tornaria
impossível para ele recriar a realidade segundo “impressões” captadas pelos
sentidos.
Na França de 1870, Cézanne era conhecido como um artista subversivo, de difícil
temperamento, que quebrou com a visão estereotipada de que a obra de arte tinha
de ser uma cópia da realidade.
Mais do que reproduzir, Cézanne se preocupava em interpretar as cenas ao seu
redor, violando, literalmente, a realidade do objeto. A maioria dos seus
quadros transmite uma emoção, por vezes, considerada intragável pelos críticos
da época.
Colega dos principais artistas do movimento impressionista francês como Renoir,
Monet e Degas, Cézanne diferenciava-se deles por sua técnica de construção
rigorosa que mais tarde evoluiria para as formas geométricas. Sua grande
aspiração, dizia, era “fazer do impressionismo algo sólido e durável como as
artes dos museus”. A autonomia da arte, tão bem divulgada por ele, foi a premissa
básica do Cubismo de Picasso e Braque que surgiria nos primeiros anos do século
20.
No começo da carreira artística ele chocou o público pintando temas sensuais,
entre eles, “A Orgia” e a “Tentação de Santo Antão”, ambos pintados entre 1864
e 1868. Neste último o pintor destacava mulheres nuas com enormes nádegas As
pessoas para ele eram tidas como objetos, da mesma forma que maçãs e laranjas.
Retratar banhistas virou uma obsessão para o pintor. Irritava-se com freqüência
com os seus modelos. “Por que você se mexe? Uma maça por acaso se mexe?",
implicava.
Nos diversos artigos que escreveu para os jornais da época, criticava o sistema
artístico estabelecido e enaltecia a arte dos pintores impressionistas, Zola
chamava Cézanne de o maior colorista do grupo. “As telas tão fortes e tão
vívidas podem até provocar risos nos burgueses, mas de qualquer forma indicam
os elementos de um grande pintor”, disse ele num artigo de 1877, publicado num
jornal de Marselha.
Não conseguindo entrar na Escola de Belas Artes e tendo vários dos seus quadros
recusados no Grande Salão de Paris, Cézanne volta para Aix, onde se casa e tem
um filho. Passa os últimos 30 anos de sua vida, morando em diferentes cidades
do sul da França e indo eventualmente a Paris. Manteve, na década de 1880,
pouco contato com os pintores, entre eles Pisarro e Paul Gachet, artista
amador, que comprou várias de suas obras. Volta para Paris em 1874, por
insistência de Pisarro, para a primeira mostra coletiva dos pintores
impressionistas. As suas telas são as que mais despertam zombarias do público.
Tanto na “A Casa dos Enforcados” , como na “Moderna Olympia”, exibidas no
Grande Salão, Cézanne já esboça a sua tendência às formas geométricas. Um
exemplo do seu perfeccionismo pelas formas pode ser expresso pelos seus 60
quadros acerca do mesmo tema: o Monte Saint Victoire, próximo à Aix. Ele ficou
quase 30 anos aprimorando a “geometria” da montanha em aquarelas de traços
retos e vigorosos e ângulos quase perfeitos.
Em outubro de 1906, foi surpreendido por uma tempestade em Aix, enquanto
pintava no campo. Afetado por uma congestão pulmonar, morreu uma semana depois.
Vicent Van Gogh
(1853-1890) - empenhou profundamente em recriar
a beleza dos seres humanos e da natureza através da cor, que para ele era o
elemento fundamental da pintura. Foi uma pessoa solitária. Interessou-se pelo
trabalho de Gauguim, principalmente pela sua decisão de simplificar as formas
dos seres, reduzir os efeitos de luz e usar zonas de cores bem definidas. Em
1888, deixou Paris e foi para Arles, cidade do sul da França, onde passou a
pintar ao ar livre. O sol intenso da região mediterrânea interferiu em sua pintura,
e ele libertou-se completamente de qualquer naturalismo no emprego das cores,
declarando-se um colorista arbitrário. Apaixonou-se então pelas cores intensas
e puras, sem nenhuma matização, pois elas tinham para ele a função de
representar emoções. Entretanto ele passou por várias crises nervosas e, depois
de internações e tratamentos médicos, dirigiu-se, em maio de 1890, para Anvers,
uma cidade tranqüila ao norte da França. Nessa época, em três meses apenas,
pintou cerca de oitenta telas com cores fortes e retorcidas. Em julho do mesmo
ano, ele suicidou-se, deixando uma obra plástica composta por 879 pinturas,
1756 desenhos e dez gravuras. Enquanto viveu não foi reconhecido pelo público
nem pelo críticos, que não souberam ver em sua obra os primeiros passos em
direção à arte moderna, nem compreender o esforço para libertar a beleza dos
seres por meio de uma explosão de cores. Obras Destacadas: Trigal com Corvos e
Café à Noite.
Toulouse-Lautrec
(1864-1901) - Pintava temas
pertencentes à vida noturna de Paris, e também foi responsável pelos cartazes
das artistas que se apresentavam no Moulin Rouge. Boêmio, morreu jovem. Obra
Destacada: Ivette Guilbert que Saúda o Público.
Edvard Munch
Edvard Munch
(1863-1944) - foi um dos primeiros artistas
doséculo XX que conseguiu conceder às cores um valor simbólico e subjetivo,
longe das representações realistas. Seus quadros exerceram grande influência
nos artistas do grupo Die Brücke, que conheciam e admiravam sua obra. Nascido
em Loten, Noruega, em 1863, Munch iniciou sua formação na cidade de Oslo, no
ateliê do pintor Krogh. Realizou uma viagem a Paris, na qual conheceu Gauguin,
Toulouse-Lautrec e Van Gogh. Em seu regresso, foi convidado a participar da
exposição da Associação de Berlim. Numa segunda viagem a Paris, começou a se
especializar em gravações e litografias, realizando trabalhos para a Ópera. Em
pouco tempo pôde se apresentar no Salão dos Independentes. A partir de 1907,
morou na Alemanha, onde, além de exposições, realizou cenários. Passou seus
últimos anos em Oslo, na Noruega. Uma de suas obras mais importantes é O Grito
(1889). O Grito é um exemplo dos temas que sensibilizaram os artistas ligados a
essa tendência. Nela a figura humana não apresenta sua linhas reais mas
contorce-se sob o efeito de suas emoções. As linhas sinuosas do céu e da água,
e a linha diagonal da ponte, conduzem o olhar do observador para a boca da
figura que se abre num grito perturbador. Perseguido pela tragédia familiar,
Munch foi um artista determinado a criar "pessoas vivas, que respiram e
sentem, sofrem e amam". Recusou o banal, as cenas interiores pacíficas,
comuns na sua época. A dor e o trágico permeiam seus quadros.
Paul Klee
(1879-1940) - considerado um dos artistas mais
originais do movimento expressionista. Convencido de que a realidade artística
era totalmente diferente da observada na natureza, este pintor dedicou-se
durante a toda sua carreira a buscar o ponto de encontro entre realidade e
espírito. A exemplo de Kandinski, Klee estudou com o mestre Von Stuck em
Munique. Depois de uma viagem pela Itália, entrou em contato com os pintores da
Nova Associação de Artistas e finalmente uniu-se ao grupo de artistas do Der
Blaue Reiter. Em 1912 viajou para Paris, onde se encontrou com Delaunay, que
seria de vital importância para suas obras posteriores. Klee escreveu: "A
cor, como a forma, pode expressar ritmo e movimento". Mas a grande
descoberta ocorreria dois anos depois, em sua primeira viagem a Túnis. As
formas cúbicas da arquitetura e os graciosos arabescos na terracota deixaram
sua marca na obra do pintor. Iniciou uma fase de grande produtividade, com
quadros de caráter quase surrealista, criados, segundo o pintor, em cima de
"matéria e sonhos". Entre eles merecem ser mencionados Anatomia de
Afrodite, Demônios, Flores Noturnas e Villa R. Depois de lutar durante dois
anos na Primeira Guerra, Klee juntou-se em 1924 ao grupo Die vier Blauen, mas
antes apresentou suas obras em Paris, na primeira exposição dos surrealistas.
Paralelamente, começou a trabalhar como professor em Dusseldorf e mais tarde na
escola da Bauhaus em Weimar. Em 1933, Klee emigrou para a Suíça. Sua última
exposição em vida aconteceu em Basiléia, em 1940. Além de sua obra pictórica,
Klee deixou vários trabalhos escritos que resumem seu pensamento artístico.
Amadeo Modigliani
(1884-1920) - iniciou sua formação como pintor
no ateliê de Micheli, em Livorno, sua cidade natal. Em 1902 entrou na Academia
de Florença e um ano mais tarde na de Veneza. Três anos depois mudou-se para
Paris, onde teve aulas na academia de Colarossi. Nessa cidade travou
conhecimento com os pintores Utrillo, Picasso e Braque. Em 1908 participou do
Salão dos Independentes e lá conheceu Juan Gris e Brancusi. Produziu então suas
primeiras esculturas motivado pelas peças de arte africana chegadas à França
das colônias. Esse aspecto de máscara foi uma das constantes nos seus retratos
e nus sensuais. Modigliani teve em comum com os cubistas e expressionistas o
distanciamento das academias, a revalorização da cor e o estudo das formas
puras. Sua visão tão subjetiva dos seres humanos e a emotividade de suas cores
o aproximam mais do reduzido grupo de expressionistas franceses, composto por
Rouault e Soutine. Apesar disso, pode-se muito bem dizer que sua obra, elegante,
recatada e ao mesmo tempo misteriosa, pertence, juntamente com a dos mestres
Cézanne e Van Gogh, para citar alguns, à dos gênios solitários.
A HISTÓRIA DE DOIS AMIGOS
Van Gogh conheceu Gauguin poucos meses antes, em
Paris, e ficará fascinado com a personalidade arrebatadora desse artista
aventureiro que acabava de voltar do Panamá e da Martinica com uns quadros
cheios de luz e de vida primitiva, como a que ele reclamava para contra
balançar "a decadência do Ocidente". Então pedira a seu irmão Theo
que o ajudasse a convencer Gauguin que fosse à Provença morar com ele. Ali,
nessa casa amarela, fundariam uma comunidade de artistas, da qual seriam os
pioneiros. Gauguin a dirigiria e novos pintores chegariam para integrar essa
confraria ou comuna fraternal, onde tudo seria partilhado, se viveria pela e
para a beleza e não existiriam a propriedade privada nem o dinheiro.
Os dois meses que Van Gogh e Gauguin passaram em Arles, entre outubro e dezembro de 1888, são os mais misteriosos de suas biografias. Véspera de Natal de 1888, uma discussão no Café Estação, enquanto bebiam absinto, termina de modo abrupto: o holandês lança sua taça contra o amigo, que mal se desvia dela. No dia seguinte lhe comunica a intenção de mudar-se para um hotel pois, lhe diz, caso o episódio se repetisse, ele poderia reagir com igual violência e apertar-lhe o pescoço. Ao anoitecer, quando está atravessando o Parque Victor Hugo, Gauguin sente passos às suas costas. Volta-se e vê Van Gogh com uma navalha na mão, que, ao se sentir descoberto, foge. Guaguin vai passar a noite num hotelzinho próximo. Às 7 da manhã volta à Casa Amarela, em Arles e a descobre rodeada de vizinhos e policiais. Na véspera, depois do incidente no parque, Van Gogh havia cortado parte da orelha esquerda, levando-a, embrulhada num jornal a Rachel, prostituta com quem Van Gogh saia, no bordel de madame Virginie. Depois havia voltado ao seu quarto e ido dormir em meio a um mar de sangue. Gauguin e os policias o transferem para o Hotel Dieu e Gauguin parte para Paris na mesma noite.
Embora nunca voltassem a ver-se, nos meses seguintes, enquanto Van Gogh permanecia um ano inteiro no sanatório de Saint Rémy, os amigos de Arles trocaram algumas cartas, nas quais o episódio da mutilação da orelha e suas experiências em Arles primam pela ausência. 'Quando do suicídio de Van Gogh, um ano e meio depois, com uma bala de revólver no estômago, em Auvers-sur-Oise, Gauguin fará um comentário brevíssimo e ríspido, como se tratasse de alguém muito alheio a ele ("Foi uma sorte para ele, o fim de seus sofrimentos."). E nos anos seguintes evitará falar do holandês, como que assediado por um incômodo permanente.
No entanto, é óbvio que não o esqueceu, que essa ausência esteve muito presente nos 15 anos de vida que lhe restavam, talvez de um modo que nem sequer foi sempre consciente. Por que se empenhou em semear girassóis diante de sua cabana em Punaauia, no Taiti, quando todo mundo lhe garantira que essa flor exótica nunca havia conseguido aclimatar-se na Polinésia? Mas o "selvagem peruano", como gostava de se chamar, era teimoso e pediu sementes a seu amigo Daniel de Monfreid, e trabalhou a terra com tal perseverança que afinal seus vizinhos indígenas e os missionários daquele lugar perdido, Punaauia, puderam deleitar-se com aquelas estranhas flores amarelas que acompanhavam a trajetória do Sol.
Os dois meses que Van Gogh e Gauguin passaram em Arles, entre outubro e dezembro de 1888, são os mais misteriosos de suas biografias. Véspera de Natal de 1888, uma discussão no Café Estação, enquanto bebiam absinto, termina de modo abrupto: o holandês lança sua taça contra o amigo, que mal se desvia dela. No dia seguinte lhe comunica a intenção de mudar-se para um hotel pois, lhe diz, caso o episódio se repetisse, ele poderia reagir com igual violência e apertar-lhe o pescoço. Ao anoitecer, quando está atravessando o Parque Victor Hugo, Gauguin sente passos às suas costas. Volta-se e vê Van Gogh com uma navalha na mão, que, ao se sentir descoberto, foge. Guaguin vai passar a noite num hotelzinho próximo. Às 7 da manhã volta à Casa Amarela, em Arles e a descobre rodeada de vizinhos e policiais. Na véspera, depois do incidente no parque, Van Gogh havia cortado parte da orelha esquerda, levando-a, embrulhada num jornal a Rachel, prostituta com quem Van Gogh saia, no bordel de madame Virginie. Depois havia voltado ao seu quarto e ido dormir em meio a um mar de sangue. Gauguin e os policias o transferem para o Hotel Dieu e Gauguin parte para Paris na mesma noite.
Embora nunca voltassem a ver-se, nos meses seguintes, enquanto Van Gogh permanecia um ano inteiro no sanatório de Saint Rémy, os amigos de Arles trocaram algumas cartas, nas quais o episódio da mutilação da orelha e suas experiências em Arles primam pela ausência. 'Quando do suicídio de Van Gogh, um ano e meio depois, com uma bala de revólver no estômago, em Auvers-sur-Oise, Gauguin fará um comentário brevíssimo e ríspido, como se tratasse de alguém muito alheio a ele ("Foi uma sorte para ele, o fim de seus sofrimentos."). E nos anos seguintes evitará falar do holandês, como que assediado por um incômodo permanente.
No entanto, é óbvio que não o esqueceu, que essa ausência esteve muito presente nos 15 anos de vida que lhe restavam, talvez de um modo que nem sequer foi sempre consciente. Por que se empenhou em semear girassóis diante de sua cabana em Punaauia, no Taiti, quando todo mundo lhe garantira que essa flor exótica nunca havia conseguido aclimatar-se na Polinésia? Mas o "selvagem peruano", como gostava de se chamar, era teimoso e pediu sementes a seu amigo Daniel de Monfreid, e trabalhou a terra com tal perseverança que afinal seus vizinhos indígenas e os missionários daquele lugar perdido, Punaauia, puderam deleitar-se com aquelas estranhas flores amarelas que acompanhavam a trajetória do Sol.
Outras referências: http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/expressionismo/
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