Já na Antiguidade é possível encontrar elementos de
pichação. A erupção do vulcão Vesúvio preservou inscritos nos muros da cidade
de Pompeia, que continham desde xingamentos até propaganda política e poesias.
Grafite político em Pompeia:
Na Idade Média, padres pichavam os muros de conventos rivais no intuito de expor sua ideologia, criticar doutrinas contrárias às suas ou mesmo difamar governantes.
Com a popularização do aerosol, após a Segunda Guerra Mundial, a pichação ganhou mais agilidade e mobilidade. Na revolta estudantil de 1968, em Paris, o spray foi usado como forma de protesto contra as instituições universitárias e manifestação pela liberdade de expressão.
Lado da Alemanha Ocidental do Muro de Berlim
repleto de pichações.
Construído no início da década de 1960, o Muro
de Berlim ostentou por vários anos um lado oriental limpo e de pintura intacta,
controlado pelo regime socialista da União Soviética, enquanto seu lado
ocidental, encabeçado pela democracia capitalista dos Estados Unidos, foi
tomado por pichações e grafites de protesto contra o muro. Até sua derrubada,
em 9 de Novembro de 1989, os dois lados do muro representavam a discrepância
entre a ditadura linha-dura soviética e a própria liberdade de expressão
garantida na democracia de Berlim Ocidental.
No final de 1969 e início da década de 1970, as
ruas de Los Angeles foram tomadas por pichações que demarcavam a disputa
territorial pelo tráfico de drogas entre duas violentas gangues rivais: Bloods,
representada pela cor vermelha, e Crips, representada pela cor azul. A disputa
tomou proporções nacionais, e hoje a pichação e a rivalidade entre as duas
gangues ainda persiste em várias cidades estadunidenses.
à esquerda The United Graffiti Artist em 1973 e à direita um graffito de Lee e Queen’s
GRAFITE
Normalmente distingue-se o grafite, de
elaboração mais complexa, da simples pichação, quase sempre considerada como
contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como Os gemeos,
autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo, aí incluída a
grande fachada da Tate Modern de Londres, admitem ter um passado de pichadores.
Na língua inglesa, contudo, usa-se o termo graffiti para ambas as expressões.
A partir do movimento contracultural de maio de
1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter
poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes
contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad
nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais
executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de
verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a
diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de
transgressão.
Grafiti pelo mundo:
Miss_Van_(Ricardo_Chico) Barcelona
Arabesque Portugal
Berlim 2004
Bethlehem_Wall_Graffiti_1 Palestina
Bruxelas, Bélgica
Muenchen_Graffiti_1_retouched Alemanha
Estados Unidos
Mauer-betlehem Palestina
Mur_de_tags_au_Forum_de_Barcelona
Ucrânia
Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja
Jean-Michel Basquiat, que, no final dos anos 1970, despertou a atenção da
imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas
paredes dos prédios abandonados de Manhattan.
Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de
neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas
do final do século XX. Atualmente no século vinte e um, muitas pessoas usam o
grafite como arte em museus. Muitos museus conhecidos se encantaram pela beleza
das ruas(o grafite), hoje em dia quem tem uma fachada decorada pela arte do
grafite pode-se chamar de privilegiado, pois é uma arte muita bonita e mais bem
feita do que artes feitas em telas, por isso que muitos adotaram esta
maravilhosa idéia.
A primeira grande exposição de Grafite foi realizada em 1975 no "Artist's Space", de Nova York, com apresentação de Peter Schjeldahl, mas a consagração veio com a mostra "New York/New Wave" organizada por Diego Cortez, em 1981, no PS 1, um dos principais espaços de vanguarda de Nova York.
Características gerais:
• Spray art - pixação de signos, palavras ou frases de humor rápido, existe a valorização do desenho.
• Stencil art - o grafiteiro utiliza um cartão com formas recortadas que, ao receber o jato de spray, só deixa passar a tinta pelos orifícios determinados, valoriza-se a cor.
O Grafiti
no Brasil
No Brasil,
destacam-se os artistas: Alex Vallauri, Waldemar Zaidler e Carlos Matuck,
também se destacam artistas de vanguarda como: Os Gêmeos: Otávio e Gustavo,
Boleta, Nunca, Nina, Speto, Tikka e T. Freak.
Seu nome agora é "Nova Arte Pública", não quer dizer que os grafiteiros passaram a sair por aí dizendo que são novos artistas públicos, mas esse foi o jeito que a turma da arte de rua achou para se referir ao conjunto de trabalhos que incorpora técnicas variadas, tem estilo apurado e se relaciona tanto co o passa do do grafite quanto com a pintura tradicional.
Seu nome agora é "Nova Arte Pública", não quer dizer que os grafiteiros passaram a sair por aí dizendo que são novos artistas públicos, mas esse foi o jeito que a turma da arte de rua achou para se referir ao conjunto de trabalhos que incorpora técnicas variadas, tem estilo apurado e se relaciona tanto co o passa do do grafite quanto com a pintura tradicional.
Juntamente com o grafite de Vallauri, destacam-se os trabalhos de Waldemar
Zaidler e Carlos Matuck. O grupo Tupinão Dá - composto por Carlos Delfino,
Jaime Prades e Milton Sogabe - é outra referência importante quando o assunto é
o grafite em São Paulo. O grupo realizou performances e grafitagens pela cidade
durante toda a década de 1980.
Outras referências:
http://theurbanearth.net/2008/04/30/arte-urbanagraffiti-new-york-city/
http://graffitibrazil.wordpress.com/
http://subsoloart.com/blog/2009/06/alex-vallauri-e-um-pouco-do-inicio-graffiti-no-brasil/
https://www.google.com.br/search?q=o+graffiti+no+brasil&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=a3ZPUtbBCpO14AP0rICQCQ&ved=0CDYQsAQ&biw=1920&bih=912&dpr=1
http://theurbanearth.net/2008/04/30/arte-urbanagraffiti-new-york-city/
http://graffitibrazil.wordpress.com/
http://subsoloart.com/blog/2009/06/alex-vallauri-e-um-pouco-do-inicio-graffiti-no-brasil/
https://www.google.com.br/search?q=o+graffiti+no+brasil&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=a3ZPUtbBCpO14AP0rICQCQ&ved=0CDYQsAQ&biw=1920&bih=912&dpr=1